‘Powershoring’ atrai investimentos internacionais

‘Powershoring’ atrai investimentos internacionais

A ampla oferta de energia renovável no Brasil coloca o país em posição privilegiada para atrair investidores internacionais em busca de reduzir a pegada de carbono de seus projetos – estratégia conhecida como “powershoring”.  

No entanto, fatores como o custo de capital e o restrito espaço fiscal para subsidiar novas tecnologias ainda são considerados gargalos para acelerar o processo, que tem potencial de gerar empregos e reduzir desigualdades sociais e contribuir para a transição energética justa. 

A avaliação foi feita por especialistas e executivos durante o painel sobre o tema no Brazil-US Climate Impact Summit 2024, evento promovido na semana passada pelo Valor Econômico e pela Amcham, na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York. 

Criador do termo “powershoring”, o professor de economia da Universidade de Brasília (UnB) Jorge Arbache destacou que esse fluxo de investimentos já é um processo em curso. “O Brasil tem uma janela de oportunidade gigantesca para colaborar com os Estados Unidos, oferecendo espaço para investimentos em empresas intensivas de energia e que precisam descarbonizar e ter acesso a uma energia barata e segura”, disse Arbache. 

Confira a íntegra da reportagem. 

20/09/24
Valor Econômico