Enfrentamento dos eventos climáticos exige ação coordenada de governos e do setor

Os eventos climáticos extremos devem ser tratados como ocorrências de força maior, exigindo uma ação coordenada de todos – tanto em termos preventivos como corretivos –, incluindo concessionárias de distribuição, prefeituras e demais níveis de governo. 

Essa proposta de abordagem leva em conta a perspectiva de aumento dessas ocorrências e da sua gravidade, como se observou em São Paulo nos últimos dias. 

Além disso, diante do potencial de problemas e dos seus impactos, o cenário reforça a importância de uma reforma setorial, de modo a promover uma discussão para mitigar os problemas enfrentados pelos consumidores e aumentar a eficiência na gestão dos recursos setoriais, com mais transparência. 

O fato é que os eventos climáticos não podem implicar danos ou comprometer o dia a dia dos consumidores da forma observada nesta crise. 

Na revisão do setor, também deve ser feita uma análise dos riscos setoriais provocados pelos diferentes agentes, de maneira mais justa do que a simples destinação dos seus custos aos consumidores.